Domingo, 10 de Outubro de 2010

Capítulo 4

Harvey: Não há nada de mal com trabalhos honestos Alexander. (O meu pai disse quando saiu da biblioteca)
Alexander (Eu olhei para ele): É Alex! (Disse friamente)
Harvey: Se eu bem me lembro eu e a tua mãe demos-te o nome de Alexander quando tu nasceste. (Disse-me também friamente e foi em direcção ao meu irmão, pondo a mão no seu ombro) Cuida-te.

Alexander (Eu revirei os olhos, um bocado ciumento. De todos o Oscar é o que é mais próximo do meu pai): Sim! Cuidado com os leões. (Revirei os olhos sarcasticamente)
Oscar (Olhou para mim de lado): Hum, na Índia não há leões.
Alexander: Como queiras. (Eu bebi mais um gole da minha cerveja e ouvi os paços da minha mãe a descer as escadas, juntamente com a Rosie)
Beatrice: Aww! (Ela correu até ele e abraçou-o) Tem cuidado, okay? (Disse meia emocionada)
Oscar (Ele sorriu): Eu vou ter. (Depois a Rosie abraçou-o)

Rosie: Nós vamos ter saudades. (Larga-o)
Alexander: (Eu revirei os olhos aquela cena e virei-me para ir para fora novamente)
Oscar: Não te vais despedir de mim? (Ele olhou para mim, com os olhos tristes)
Alexander (Eu olhei para ele de lado): Não vais para a lua, tu vais voltar em breve. E depois, o mundo lá fora não é como nas fotografias que tu viste na universidade. (Eu sai da cozinha, sentia-me mal comigo mesmo, mas mais do que tudo: zangado. Eu entrei na piscina e comecei a nadar, precisava de tirar esta energia de mim)

Oscar (Ele respirou fundo quando viu o seu irmão a sair pela porta, ele estava triste. Ninguém disse nada, estavam todos desiludidos, novamente…): Ele vai aprender um dia. (Respira fundo novamente e ouve uma buzina) Eu tenho de ir. (Sorri e pega na mala) Xau. (Sai)


No Hospital


Isabella: (Eu estava sentada na sala de espera da zona de exames, a Sofia estava lá dentro a fazer uns exames. Eu sei que é muito difícil convencê-la que tínhamos de vir ao médico, como todas as crianças, ela odeia. Também é difícil convencer o meu patrão a dar-me um dia de folga. Respirei fundo e olhei para o meu relógio pela terceira vez em 5 minutos)
Tracy (Depois vi a porta a abrir e a Tracy saiu com a bata branca): Izzie! (Disse meia surpreendida, caminhou até mim e eu levantei-me) Porque é que estás aqui? Está tudo bem? (Ela estava a ficar preocupada)

Isabella (Eu respirei fundo): Eu trouxe a Sofia ao médico Eu disse-te que ela não se estava a sentir bem… (Estava um pouco preocupada)
Tracy: Oh, onde é que ela está?
Isabella: Ela está a fazer uns exames. Podes ir vê-la por favor? Eu tenho medo que ela esteja assustada. (Mordi o meu lábio inferior, nervosa)
Tracy (Ela sorriu): Claro. Eu venho já. (Ela saiu, eu voltei-me a sentar e respirei fundo)




Alguns Dias Depois





Dr. Morgan: Dra. Adams? (Ele chamou-a, ela parou e olhou para ele)
Tracy: Sim?
Dr. Morgan: Você é amiga da Men. Costa?
Tracy: Sim. Eu ia agora ter com ela, ela está lá fora para buscar os exames da irmã. Porque?
Dr. Morgan (Ele respirou fundo e puxou-a para um canto): É por causa dos exames da Men. Costa. (Sério)
Tracy (Ela ficou preocupada e assustada): O que é que é?

Dr. Morgan: Você sabe se a menina tem ou teve relações com cancro?
Tracy (Ela abriu os olhos em choque): Sim, a mãe dela, morreu de cancro da mama quando ela tinha 2 anos. Por favor Dr. o que é que é que os exames mostraram?
Dr. Morgan: Por agora nada. Eu tenho medo que tenhamos que fazer mais exames. Eu vou consigo falar com ela. Mas não a vamos assustar, okay?
Tracy (Ela assentiu): Okay. (Eles saíram)




Mas… á 6 meses atrás… eu recebi a pior notícia que podia ouvir! A Sofia tem Cancro.


1 Semana Depois




Isabella: (Eu estava sentada no escritório da Tracy, esperando impaciente. Uma semana depois eles chamaram-me para trazer a Sofia novamente, para novos exames. Eles disseram-me que precisavam de ter a certeza sobre algumas coisa. Eu estava assustada, estava mesmo assustada e depois tive de explicar á Sofia que ela tinha de fazer mais exames. Agora estou aqui á espera, eles têm os resultados, e eu não consigo esperar. O meu coração está a bater de dor dentro de mim enquanto eu tento-me manter calma. Nas últimas noites eu não consigo dormir, eu estou tão preocupada que não consigo fechar os olhos. A última vez que me senti assim foi, foi quando o meu pai morreu. Eu não sei se consigo enfrentar outro problema. Respirei fundo.)



Tracy (Ela pega no papel e olha para ele): É este o resultado final?
Dr. Morgan (Assente): Sim. (Abre a pasta) Acho que lhe devia contar…
Tracy (Ela leu o papel e ficou chocada): Oh meu deus. (Sussurrou) Você tem a certeza?
Dr. Morgan: Você sabe que nós não errámos neste tipo de coisas. Eu lamento, mas eu prometo que vamos fazer de tudo para ajudar a sua amiga.
Tracy (Respira fundo): Obrigado. (Ainda em choque) Huh… eu acho que devo contar-lhe. (Ele assente e ela sai)





Isabella (Quando ouvi a porta a abrir-se olhei para cima e vi a Tracy a entra): Graças a Deus Tracy. (Disse enquanto ela se sentava á minha frente. Eu vi a cara dela de preocupada e fiquei assustada) O que é? Diz-me!
Tracy (Ela respirou fundo): Huh…Izzie, nós detectámos umas complicações nos exames da Sofia.
Isabella (Eu já estava a chorar e o meu coração a bater mais depressa): Tracy… o que é?
Tracy (Ela respirou fundo novamente, preocupada, triste e séria.): Huh, nós encontrámos um tumor…
Isabella (Naquele momento o meu coração parou, o meu sangue parou de correr nas minha veias, os meus olhos arregalaram-se e fiquei pálida): Um t-tumor? (Eu estava a tremer) C-cancro? (Caiu uma lágrima)
Tracy (Ela pegou na minha mão): Nós vamos fazer tudo para a curar. (Ela prometeu-me, enquanto também chorava
Isabella: Oh Meu Deus! (Eu comecei a chorar descontroladamente e senti o meu peito queimar de dor. A minha irmã tinha cancro, porquê Deus? Porquê? Eu limpei as lágrimas e senti a Tracy a abraçar-me fortemente enquanto chorava)



6 Meses Depois

Dia a dia eu vejo a minha irmã a piorar, chegando ao pondo de estar no hospital á 3 meses. O meu tempo agora é dividido em 3 trabalhos e passando tempo com a minha irmã no hospital…




Isabella: (Eu estava sentada na sala de espera com a Sofia ao meu lado, eu olhei para ela e o meu coração doeu um bocadinho. O cabelo dela caiu a alguns meses depois e agora voltou a crescer. A Tracy diz que é os medicamentos a fazer efeito. Mas ainda á difícil de acreditar que isto está a acontecer, por 6 meses nos vimos aqui de 3 em 3 dias para a sessão de quimioterapia. Eu tentei ao máximo dar-lhe uma vida normal e confortável, mas está a ficar muito complicado, então tive de arranjar outro trabalho. Eu odeio admitir mas a Tracy já me emprestou muito dinheiro, mais para medicamentos, mas eu não posso aceitar mais, eu tenho de arranjar uma solução, e rápido. Vi a porta a abrir e a Kim apareceu a sorrir para nós)
Kimberly (Vem até nós): Hey meninas. Hey querida. (Para Sofia) Estás pronta? É a tua vez agora. (Sorri)
Sofia (Olha para ela, um pouco assustada) Eu tenho mesmo de ir? (Triste)
Kimberly (Eu respirei fundo e quando ia responder a Kim interrompeu-me): Claro amor. Tu sabes o que é que nós temos agora? Uma televisão mesmo em frente á tua cadeira, assim podes ver televisão enquanto estás a fazer o tratamento. E a Izzie vai lá estar, tu sabes disso…
Sofia (Ela ainda estava triste): Okay. (Ela agarra na mão da Kim e vai até á área de tratamentos)
Isabella (Eu estive sentada ao lado da Sofia por uma hora. Minuto a minuto ela está mais fraca. O meu coração dói cada vez mais. Eu sei que é normal, mais dói muito ver isto a acontecer á minha irmã. Ela está a ver televisão e eu a segurar na mão dela, como sempre faço. Vi a Tracy a passar pela porta, ela fez-me sinal): Huh, querida eu vou falar com a Tracy okay? Eu venho já. (Ela responde-me com um fraco “okay” e eu fui até á porta) Olá.
Tracy: Hey. (Ela olha para a Sofia) Como é que ela está?
Isabella: Huh, igual.
Tracy (Ela tocou-me no braço): Eu lamento Izzie. Eu desejava que pudéssemos fazer mais… (Ela estava triste)
Isabella: Eu também… (Comecei a chorar)
 Tracy: Hey, hey! (Ela chamou a minha atenção colocando a minha cara para cima) Não podes desistir agora. Não agora. Izzie, tu és a pessoa mais forte que eu conheço. Tu não podes desistir, não tens escolha. (Tentou-me apoiar)
Isabella (Respirei fundo): Eu sei…mas é muito difícil. Eu e a Sofia nunca tivemos uma vida fácil, especialmente depois de o nosso pai morrer. Mas agora… agora é insuportável!
Tracy: Oh querida… (Sentamo-nos numas cadeiras)
Isabella: Tracy… (Olhei para os olhos azuis dela, com os meus cheios de lágrimas) Nós… nós estamos mesmo no fundo. Eu não acredito que alguém esteja assim, como nós. Eu não sei mais o que fazer. Os meus empregos, a tua ajuda…Tracy… não é suficiente. E tu sabes isso melhor que ninguém, tu trabalhas aqui. E eu não posso deixar a Sofia piorar por falta de dinheiro, não agora que ela tem que ficar aqui. (Uma lágrima caiu na minha bochecha, ouve um silêncio horrível) Eu nem tive a coragem para lhe dizer que ela não vai para casa hoje á noite… (Chorei silenciosamente)
Tracy (Ela também estava a chorar): Izzie… (Ela pôs o braço á minha volta) Ela está segura aqui. Eu sei que não a casa dela., mas é o melhor. Tu devias contar-lhe.
Isabella: Eu sei... (Eu assenti, tentando não chorar mais) Mas eu tenho mesmo de encontrar uma saída. Eu tenho de ganhar mais e levá-la para casa comigo.
Tracy: O que é que tu vais fazer? (Ela já sabia pela minha cara que eu tinha um plano)

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Publicado por - jéssica às 10:07
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De Nie Reis a 10 de Outubro de 2010 às 12:44
Adoro todas as tua histórias, isso n é novidade nenhuma...
Eu chorei com este capítulo, e olha que é muito dificil eu chorar por uma fic
É primeira vez que choro ao ler uma fic:)
No máximo dos máximos as lágrimas vêm-me aos olhos, mas ela nunca descem...
:,(
Estou anciosa por saber o plano da Demi:D

Parabens:)


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